sábado, 22 de maio de 2010

Nova America's Cup

Torben Grael, à esquerda, na tripulação do Luna Rossa, em disputa da America's Cup.


Depois do fiasco da última edição da America’s Cup, quando as únicas duas equipes participantes passaram mais tempo disputando nos tribunais do que no mar, a mais antiga e tradicional competição da vela mundial tenta recuperar a credibilidade e o prestígio perdidos. No último dia 18, dezenove projetistas de dez nacionalidades diferentes se encontraram em Valência, na Espanha, para decidir sobre uma nova classe para a disputa da 34ª edição da regata. As alternativas apresentadas foram um desenho monocasco de cerca de 27 metros de comprimento e dois projetos de trimarãs, um de 20 e outro de 25 metros. “As equipes merecem um novo barco e os fãs também”, disse Russel Coutts, quatro vezes campeão da America’s Cup. O consenso é que o novo barco deve atender os seguintes critérios: velocidade e competitividade; exigência de capacidade atlética dos tripulantes; tecnologia avançada e eficiência de custos; facilidade de transporte; ser exclusivo da America´s Cup e, por último, ser versátil para garantir a qualidade da competição em condições de ventos fortes e fracos. Que assim seja, pois a competição que já foi a grande paixão dos amantes da vela andou próximo da extinção.
Da coluna "Rumo Náutico", de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói, 22/05/2010.

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