quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ídolo do handebol e secretário de Niterói, Bruno Souza ouve sugestões do secretário Leyser




Terceiro melhor jogador de handebol do mundo em 2003, o ex-atleta Bruno Souza assumiu o cargo de secretário de Esporte e Lazer de Niterói há duas semanas e esteve nesta quarta-feira (02.04) com o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, em Brasília, para “entender um pouco mais” as ações possíveis junto ao governo federal que possam ajudar a deixar um legado esportivo para sua cidade natal.

Leyser destacou a importância da chegada de ex-atletas a cargos de gestão esportiva, justamente pela experiência adquirida na carreira, e mostrou alguns dos caminhos possíveis para execução de projetos que tenham continuidade para a sociedade.

“O futuro de vocês, ex-atletas, pode ser a carreira de gestores. E estamos ajudando nisso. Antigamente, as confederações eram as responsáveis pelo esporte. Nós da secretaria acreditamos que é preciso envolver ex-atletas, prefeituras, clubes, universidades. E estamos criando esse movimento”, disse Leyser. “No último sábado (29.03), inauguramos a pista de atletismo do complexo em São Bernardo que ainda terá dois ginásios de handebol e um de ginástica, além de outros equipamentos. É uma parceria do Ministério do Esporte, prefeitura, Caixa Econômica, confederações. Assim, com um apoiando o outro, temos mais garantias de continuidade do projeto”, completou.

Visita para aprender

Uma primeira dúvida levantada por Bruno Souza, que veio acompanhado de Luiz Roberto Araújo, gerente de Esporte Educacional, foi com relação à possibilidade de mudança de local para construção do CIE (Centro de iniciação Esportiva), com recursos do Ministério do Esporte/Caixa, que são parte do PAC 2. A questão, comum a várias prefeituras, precisará ser analisada. “O importante para nós é entender o pensamento do ministério e procurar aprender como chegar a soluções esportivas para a cidade. Estou aqui para isso”, comentou Bruno.

Ricardo Leyser falou sobre o foco na vocação esportiva dos municípios, ouvindo de Bruno sobre o handebol, atualmente com dois atletas na seleção brasileira principal, e também o badminton, com um núcleo na cidade.

O secretário de Alto Rendimento lembrou também a importância de unir os Jogos Escolares da cidade (de março a dezembro, com participação de 3 mil jovens de 10 a 18 anos, de 45 a 50 escolas) com o Atleta na Escola, para que possíveis talentos sejam depois encaminhados para o CIE.

No caso de Niterói, o handebol – esporte de Bruno Souza, que por vários anos defendeu grandes clubes da Europa - poderia ser mais incentivado pelos módulos do CIE que contemplam duas quadras (que podem ser para basquete e vôlei), reversíveis para uma (caso do handebol e futsal, pelas medidas oficiais).

Equipamentos para a população

De acordo com o secretário municipal, a prefeitura tem projeto de remodelação do centro da cidade e o ideal seria que se estendesse para a área esportiva – no caso, o final do Caminho Niemeyer.

Niterói já tem projeto via convênio com o Ministério do Esporte de R$ 600 mil, para construção de um parque esportivo. O secretário Leyser comentou com Bruno que muitas vezes é mais interessante reformar equipamentos já existentes, do que erguer algo novo que fique ao lado de algo abandonado.

“Nós temos aquela área, de 18 mil metros quadrados, com dois campos de futebol, quadra de tênis e de basquete, que estão servindo de estacionamento de carros. Precisamos resgatar a área para a população praticar esporte”, contou.  A ideia recebeu apoio e também sugestões do secretário Leyser, de procurar formas de somar mais recursos para um projeto e ainda procurar ter uma visão mais geral sobre aqueles existentes em Niterói – a Universidade Federal Fluminense, por exemplo, que teve recursos da pasta destinados para um campo de rúgbi.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte


Fonte: Ministério do Esporte


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