domingo, 25 de maio de 2014

‘Salão da Leitura’ começa no sábado em vários pontos da cidade


Várias programações acontecerão nos espaços do Caminho Niemeyer. Foto: Arquivo/Alcyr Ramos

Leonardo Sodré

Caminho Niemeyer vai receber diferentes atividades culturais até o dia 8 de junho. Teatro Municipal abrigará um Café Literário e uma mostra de cinema

A partir de sábado, o 4º Salão da Leitura de Niterói ocupará o Caminho Niemeyer com atividades literárias e culturais. Tendas com os estandes das editoras participantes serão instaladas e diversas atividades serão realizadas. O Teatro Municipal também fará parte do evento e receberá um Café Literário e uma mostra de cinema vai ficar em cartaz na futura Casa do Conhecimento. Toda a programação vai durar 9 dias e só termina no dia 8 de junho.

A concepção do espaço, que ocupará o Caminho Niemeyer, integrará do Teatro Popular à futura Casa do Conhecimento e ao Memorial Roberto Silveira, onde acontecerão palestras de grandes nomes da literatura nacional. A expectativa dos organizadores é grande pela proporção que o evento ganhou nas primeiras edições.

“Em 2006, aconteceu o 1º Salão da Leitura de Niterói, com um público de 13 mil pessoas. Dois anos depois, em 2008, no 2° Salão, o número mais do que triplicou, chegando a 45 mil. Depois disso, o Rodrigo Neves, que era deputado estadual, propôs a lei que fez o Salão entrar para o calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro, ficando decidido que o evento aconteceria de dois em dois anos, sempre em anos pares. Em 2010 não ocorreu por uma opção da administração municipal da época, mas em 2012 nós fizemos e essa é a 4ª edição”, conta Eliani Pacheco, coordenadora da Fundação Municipal de Educação

O Café Literário que será instalado no Teatro Municipal durante o salão relembra o Café Paris, reduto de intelectuais niteroienses nos anos de 1910 e 1920. O lugar será um palco aberto à produção literária. Uma mostra de cinema também acontecerá na futura Casa do Conhecimento. Outra novidade desta edição é a criação de um banco e também de uma moeda social, o Lobato, que custará o mesmo que R$ 1. A moeda é à prova de falsificação e deve ser picotada em partes correspondentes a valores menores.

“Este ano, fizemos o Lobato, uma moeda social idealizada para facilitar o manuseio de dinheiro por crianças. O Lobato traz um certo controle de que ele será usado apenas no salão. Vamos ter um banco social que fará a troca”, explica Eliani.

Fonte: O Fluminense




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